Vivemos a era da comunicação fácil - a maioria das pessoas tem um smartphone que lhe permite visualizar e interagir nas redes sociais.
Essa facilidade leva a que, muitas vezes, se escreva de forma precipitada, senão mesmo irreflectida, sobre qualquer assunto que apareça no visor, ou sobre sentimentos e vivências menos positivas. Ou se faça partilha de fotografias e notícias, sem que primeiro tenha havido o cuidado de averiguar quem são os autores das primeiras, e no caso das segundas a sua veracidade.
Já todas as equipas femininas têm a sua página no Facebook, algumas também no Instagram e até no Twitter. E o mesmo se passa com muitas jogadoras.
Esta é uma realidade que ajuda imenso à divulgação da modalidade, visto que ao nível dos media o caminho ainda é, como cantavam os Beatles, a long and winding road. É, portanto, uma reacção muito positiva da parte dos clubes, esta de arregaçarem as mangas e fazer eles próprios a gestão da sua imagem. E as jogadoras, ainda que não achem importante, deveriam ter uma página onde vão divulgando os conteúdos da sua equipa, partilhando o que vai sendo publicado na página, mas também fotografias, vídeos e até pequenos artigos sobre o que vão sentindo e vivendo ao longo da época.
No entanto, em ambos os casos, clubes e jogadoras, devem ter atenção sempre que partilham imagens que são feitas por terceiros:
- não amputar a imagem - um fotógrafo é um autor e, quando publica uma imagem com determinado tamanho e conceito, é porque é isso que ele viu e quis imortalizar; cortá-la é estar a desrespeitar a obra e o autor
Esta é uma realidade que ajuda imenso à divulgação da modalidade, visto que ao nível dos media o caminho ainda é, como cantavam os Beatles, a long and winding road. É, portanto, uma reacção muito positiva da parte dos clubes, esta de arregaçarem as mangas e fazer eles próprios a gestão da sua imagem. E as jogadoras, ainda que não achem importante, deveriam ter uma página onde vão divulgando os conteúdos da sua equipa, partilhando o que vai sendo publicado na página, mas também fotografias, vídeos e até pequenos artigos sobre o que vão sentindo e vivendo ao longo da época.
No entanto, em ambos os casos, clubes e jogadoras, devem ter atenção sempre que partilham imagens que são feitas por terceiros:
- não amputar a imagem - um fotógrafo é um autor e, quando publica uma imagem com determinado tamanho e conceito, é porque é isso que ele viu e quis imortalizar; cortá-la é estar a desrespeitar a obra e o autor
- atribuir os devidos créditos - grande parte das fotografias tem uma marca de água, mas há muitos fotógrafos que optam por legendar a fotografia com o respectivo nome, logo isso tem de ser feito quando se partilha
- certificar-se de que o fotógrafo não tem nenhum texto a referir a proibição da partilha de imagens
Estes temas poderão ser maçadores, mas para além das questões legais, há todo um trabalho feito na sua maioria por fotógrafos amadores, que merecem o maior respeito na ajuda que dão à divulgação da modalidade. E que, convenhamos, fizeram e fazem as melhores fotografias que alguma vez a maior parte das equipas teve. Porque fazer boa fotografia de desporto não é uma coisa fácil, é preciso investimento e muito tempo de pós-produção, coisa que não está ao alcance de todos.
Num passado recente, o Jean La Fontaine (que entretanto deixou de fotografar o futebol feminino) e a Maria Garcia são dois exemplos de gente que faz coisas interessantes para ajudar o futebol feminino de forma gratuita.
Por isso, o melhor pagamento para gente como eles é respeitar o seu trabalho.
Num passado recente, o Jean La Fontaine (que entretanto deixou de fotografar o futebol feminino) e a Maria Garcia são dois exemplos de gente que faz coisas interessantes para ajudar o futebol feminino de forma gratuita.
Por isso, o melhor pagamento para gente como eles é respeitar o seu trabalho.