Neuza Besugo e Patrícia Balão |
Estreou-se esta época, 2018/2019, uma nova designação para a competição máxima do futebol feminino português. Tem duas jornadas cumpridas e chama-se Liga BPI.
Mas não é por isso, ou pelo menos não só por isso, que é uma jovem competição. Existe outro fator, bem mais importante do que a sua “idade”. E tem que ver, sobretudo, com a idade das jogadoras. Segundo fonte da FPF, a média de idades das jogadoras da Liga BPI é de 22 anos, um valor bastante interessante para o topo do futebol feminino português.
Isto significa que há jovens com qualidade e maturidade para fazerem parte dos plantéis e que há, também, treinadores que acreditam nessas jovens chamando-as a integrar as suas equipas.
Do que se tem verificado, no percurso recente das seleções jovens, a qualidade do futebol feminino português está bem segura e com tendência a aumentar de ano para ano.
No entanto, não se pode descurar o critério e o bom senso na utilização destas jogadoras. Há que ter em atenção que a maturação não é homogénea e que a sua integração no onze principal tem de ser feita de forma gradual, ou no limite, de forma que a jogadora assim saiba lidar com essa pressão.
Queimar etapas não é um bom processo, pois o que se deseja é que essas jovens jogadoras continuem a jogar futebol por muito mais tempo, queiram e procurem sempre evoluir.
Ao longo dos anos já vimos aparecer grandes jovens talentos que aos poucos desapareceram, fosse por desinteresse próprio, fosse por falta de acompanhamento, má gestão das equipas, etc, etc. Os motivos só serão relevantes para aprendermos com eles. O que interessa é que há muitas jogadoras jovens com talento, mas ainda não em número suficiente para descurarmos estes sinais.
Não podemos perder as pérolas que vão surgindo, mas não as afoguemos na ânsia do imediatismo, nem do mediatismo. É uma tarefa árdua que tem de ser encarada com bastante ponderação. Mas que eu acredito que vamos conseguir superar, tornando o futebol feminino, a cada dia que passa, mais forte.
Mas não é por isso, ou pelo menos não só por isso, que é uma jovem competição. Existe outro fator, bem mais importante do que a sua “idade”. E tem que ver, sobretudo, com a idade das jogadoras. Segundo fonte da FPF, a média de idades das jogadoras da Liga BPI é de 22 anos, um valor bastante interessante para o topo do futebol feminino português.
Isto significa que há jovens com qualidade e maturidade para fazerem parte dos plantéis e que há, também, treinadores que acreditam nessas jovens chamando-as a integrar as suas equipas.
Do que se tem verificado, no percurso recente das seleções jovens, a qualidade do futebol feminino português está bem segura e com tendência a aumentar de ano para ano.
No entanto, não se pode descurar o critério e o bom senso na utilização destas jogadoras. Há que ter em atenção que a maturação não é homogénea e que a sua integração no onze principal tem de ser feita de forma gradual, ou no limite, de forma que a jogadora assim saiba lidar com essa pressão.
Queimar etapas não é um bom processo, pois o que se deseja é que essas jovens jogadoras continuem a jogar futebol por muito mais tempo, queiram e procurem sempre evoluir.
Ao longo dos anos já vimos aparecer grandes jovens talentos que aos poucos desapareceram, fosse por desinteresse próprio, fosse por falta de acompanhamento, má gestão das equipas, etc, etc. Os motivos só serão relevantes para aprendermos com eles. O que interessa é que há muitas jogadoras jovens com talento, mas ainda não em número suficiente para descurarmos estes sinais.
Não podemos perder as pérolas que vão surgindo, mas não as afoguemos na ânsia do imediatismo, nem do mediatismo. É uma tarefa árdua que tem de ser encarada com bastante ponderação. Mas que eu acredito que vamos conseguir superar, tornando o futebol feminino, a cada dia que passa, mais forte.
[Texto originalmente publicado no site do Sindicato dos Jogadores]