Triunfo por 1-0 após prolongamento, dá a Taça ao Sporting |
Os 11.714 espetadores que se deslocaram ao Estádio Nacional para assistir ao jogo não deram o seu tempo por mal empregue.
Não se pode dizer que tenha sido um jogo de encher o olho, mas foi sem qualquer dúvida emotivo, disputado em toda a dimensão do campo, com ambas as equipas a quererem ganhar. E como antecipei numa outra ocasião, o jogo acabou por se decidir nos detalhes, a exemplo do observado em outros encontros entre estas duas equipas.
Entrou melhor o SC Braga, a impor o seu jogo e desde logo começou a brilhar aquela que será a grande responsável pelo clube minhoto ter saído derrotado: Patrícia Morais, que negou todas as hipóteses criadas pelo SC Braga para marcar (e foram umas quantas flagrantes), especialmente em lances de bola parada. Só não conseguiu chegar à bola cabeceada por uma jogadora do SC Braga (Francisca Cardoso), que resultou num golo efusivamente celebrado pelas atletas e comitiva bracarense, mas que o VAR viria a anular por fora de jogo.
O tempo passava e percebia-se que ambas as equipas não queriam arriscar e iríamos ter prolongamento. O cansaço começava a dar sinais (a época já vai longa e ainda não terminou para um conjunto de jogadoras) e sairia vencedora quem fosse mais eficaz nas oportunidades que criasse. O golo de Diana Silva é de levantar qualquer estádio em qualquer parte do mundo, com um pontapé fenomenal a mais de 30 metros da baliza adversária, apanhando todos de surpresa, inclusive a guarda-redes do SC Braga (Rute Costa), que bem se esticou.
O SC Braga não baixou os braços em momento algum e na etapa complementar do prolongamento viu Patrícia Morais negar, em duas situações consecutivas, remates que levavam o selo de golo.
Até ao final, o Sporting CP limitou-se a gerir o tempo de jogo que faltava, mas ainda teve força para, num remate bem colocado, enviar a bola ao poste.
No fim, é o que se sabe, festa das verde e brancas contrastando com a enorme tristeza das jogadoras do SC Braga, que estavam inconsoláveis por ver fugir a conquista da Taça de Portugal.
Parabéns ao Sporting CP por mais uma conquista para o seu historial. Parabéns, também, ao SC Braga por ter sido um adversário que vendeu muito cara a vitória da equipa leonina.
Estas equipas voltam a encontrar-se para a disputa da Supertaça no arranque da próxima época. Agora, tempo para recarregar baterias, preparar a nova época e renovar objetivos.
Até setembro!
Os 11.714 espetadores que se deslocaram ao Estádio Nacional para assistir ao jogo não deram o seu tempo por mal empregue.
Não se pode dizer que tenha sido um jogo de encher o olho, mas foi sem qualquer dúvida emotivo, disputado em toda a dimensão do campo, com ambas as equipas a quererem ganhar. E como antecipei numa outra ocasião, o jogo acabou por se decidir nos detalhes, a exemplo do observado em outros encontros entre estas duas equipas.
Entrou melhor o SC Braga, a impor o seu jogo e desde logo começou a brilhar aquela que será a grande responsável pelo clube minhoto ter saído derrotado: Patrícia Morais, que negou todas as hipóteses criadas pelo SC Braga para marcar (e foram umas quantas flagrantes), especialmente em lances de bola parada. Só não conseguiu chegar à bola cabeceada por uma jogadora do SC Braga (Francisca Cardoso), que resultou num golo efusivamente celebrado pelas atletas e comitiva bracarense, mas que o VAR viria a anular por fora de jogo.
O tempo passava e percebia-se que ambas as equipas não queriam arriscar e iríamos ter prolongamento. O cansaço começava a dar sinais (a época já vai longa e ainda não terminou para um conjunto de jogadoras) e sairia vencedora quem fosse mais eficaz nas oportunidades que criasse. O golo de Diana Silva é de levantar qualquer estádio em qualquer parte do mundo, com um pontapé fenomenal a mais de 30 metros da baliza adversária, apanhando todos de surpresa, inclusive a guarda-redes do SC Braga (Rute Costa), que bem se esticou.
O SC Braga não baixou os braços em momento algum e na etapa complementar do prolongamento viu Patrícia Morais negar, em duas situações consecutivas, remates que levavam o selo de golo.
Até ao final, o Sporting CP limitou-se a gerir o tempo de jogo que faltava, mas ainda teve força para, num remate bem colocado, enviar a bola ao poste.
No fim, é o que se sabe, festa das verde e brancas contrastando com a enorme tristeza das jogadoras do SC Braga, que estavam inconsoláveis por ver fugir a conquista da Taça de Portugal.
Parabéns ao Sporting CP por mais uma conquista para o seu historial. Parabéns, também, ao SC Braga por ter sido um adversário que vendeu muito cara a vitória da equipa leonina.
Estas equipas voltam a encontrar-se para a disputa da Supertaça no arranque da próxima época. Agora, tempo para recarregar baterias, preparar a nova época e renovar objetivos.
Até setembro!
[Texto de Maria João Xavier, originalmente publicado no sítio do Sindicato dos Jogadores]