Decorreu no passado domingo a última jornada da 1ª volta da Liga Allianz e, como antecipado anteriormente, não há surpresas a assinalar. A única surpresa é talvez a diferença pontual (5 pontos) do atual 1º (Sporting CP) para o 2º classificado (SC Braga).
A edição atual da Liga Allianz vai ser outra sem grande história para contar. Ainda que 5 pontos possa parecer recuperáveis, dificilmente o Sporting CP deixará fugir a conquista de mais esta competição, pela superioridade que tem demonstrado em todos os jogos disputados, com a construção de resultados convincentes, com maior ou menor dificuldade. As opções são variadíssimas e foram pensadas para consumo externo (algo que ficou aquém das expetativas) mas internamente é, seguramente, uma (boa) dor de cabeça para a equipa técnica a gestão de um plantel com tanta qualidade.
Relativamente à época passada, no final da 1ª volta, os dois lugares cimeiros estão invertidos. O líder era então o SC Braga com mais 2 pontos que o Sporting CP. Mas se nesta discussão mais nenhuma equipa se intromete, nas restantes posições observa-se que houve grandes alterações de uma época para a outra. Não iremos analisar pelos pontos conquistados porque como se recordam, a 1ª edição da Liga Allianz teve 14 equipas.
Por exemplo, na época passada, o 3º lugar era ocupado pelo Valadares Gaia e esta época trocou de posição com o Estoril Praia, que se encontrava no 7º lugar. O Clube Albergaria é o único que se encontra na mesma classificação, a 8ª posição. O Boavista, assim como o Ferreirense deram saltos significativos da época 2016/2017 para a atual, sendo atualmente o 4º e 6º classificados, respetivamente. O Vilaverdense saltou da 6ª posição da época passada para a 5ª na presente edição. Depois, assistimos à queda acentuada de duas equipas, que o ano passado estavam nos lugares cimeiros, CF Benfica (4º) e AD Francos (5º), que nesta altura lutam pela manutenção no escalão maior do futebol feminino nacional. O CF Benfica encontra-se no 9º lugar e o AD Francos imediatamente abaixo. Para terminar, na cauda da tabela encontram-se as equipas que subiram esta época à Liga Allianz, Cadima e Quintajense.
Por exemplo, na época passada, o 3º lugar era ocupado pelo Valadares Gaia e esta época trocou de posição com o Estoril Praia, que se encontrava no 7º lugar. O Clube Albergaria é o único que se encontra na mesma classificação, a 8ª posição. O Boavista, assim como o Ferreirense deram saltos significativos da época 2016/2017 para a atual, sendo atualmente o 4º e 6º classificados, respetivamente. O Vilaverdense saltou da 6ª posição da época passada para a 5ª na presente edição. Depois, assistimos à queda acentuada de duas equipas, que o ano passado estavam nos lugares cimeiros, CF Benfica (4º) e AD Francos (5º), que nesta altura lutam pela manutenção no escalão maior do futebol feminino nacional. O CF Benfica encontra-se no 9º lugar e o AD Francos imediatamente abaixo. Para terminar, na cauda da tabela encontram-se as equipas que subiram esta época à Liga Allianz, Cadima e Quintajense.
Posto isto, afirmo sem qualquer hesitação que a ambicionada competitividade da Liga Allianz só se vai observar na discussão das posições fora do pódio. Assumo que dito desta forma possa criar polémica mas conscientemente esta é a realidade. O que não deixa de ser um reconhecimento a todos os clubes que se encontram atualmente fora do pódio pois continuam insistentemente a defender o futebol feminino nacional com todas as dificuldades com que se deparam diariamente. São dois campeonatos à parte.
Daí que não acredito que haja alguma equipa (excluindo o SC Braga) que se possa intrometer na caminhada do Sporting CP para a conquista imaculada desta edição da Liga Allianz. Não significa esta afirmação que não enalteça o trabalho, o querer, a motivação e a determinação das restantes equipas mas as" armas" são muito desiguais. Nem mesmo a equipa que melhor se reforçou este ano, o Estoril Praia, terá argumentos para se meter na disputa a dois. Admito com relativa facilidade que o venha a conseguir, jogadoras com qualidade não lhe faltam mas não será, seguramente, esta época.
Não me canso de repetir que o regresso do Sporting CP e do SC Braga ao futebol feminino foi fundamental para assistirmos ao aumento significativo da visibilidade mas, em oposição, veio criar uma enorme clivagem entre as restantes equipas e no interesse que a própria competição possa despertar na comunicação social (veículo indispensável para a divulgação da modalidade).
Ainda vai demorar tempo até que possamos aspirar a ter a competição mais representativa do futebol feminino nacional com níveis de competitividade elevada e incerteza do vencedor até ao fim.
Imagino os argumentos/estratégias que os responsáveis técnicos das duas equipas no topo da classificação têm que definir individualmente para manter as suas atletas motivadas e focadas na competição. Qualquer deslize poderá ter consequências inesperadas.
Ainda que não acredite, de todo, que isso possa acontecer!