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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

A radiografia às equipas da Liga Allianz - data limite para receção da informação

Quase dois meses após termos iniciado os contactos para que os clubes participantes na Liga Allianz nos disponibilizassem um conjunto de informações com vista à realização do trabalho a que nos propusemos, decidimos estipular como data limite para a receção dessas informações a próxima sexta-feira, dia 24/11/2017. 

Não faz sentido continuar a protelar a data uma vez que depois das inúmeras tentativas continuamos a não conseguir a resposta de todos os clubes. Neste momento, aguardamos a resposta de dois clubes, que foram inclusive contactados por outro individualidade que não as autoras deste blogue.

Uma conclusão imediata, numa análise transversal e rápida da informação disponibilizada é que há clubes onde se joga por amor à camisola! O que, acredito, não será novidade para os adeptos do futebol feminino em geral.

Desde já, o nosso sincero agradecimento a todos os clubes que nos disponibilizaram a informação solicitada.

A informação que os clubes gentilmente nos disponibilizaram vai permitir realizar uma radiografia muito interessante e atualizada (assim tenha engenho e capacidade quem o vai escrever).

terça-feira, 10 de outubro de 2017

A radiografia às equipas da Liga Allianz - em fase de preparação

No dia em que, juntamente com a Anabela Mendes, decidimos criar um espaço de partilha onde se pudesse abordar o futebol feminino nacional nas suas várias vertentes não nos ocorreu (pelo menos não a mim), que existissem tantos obstáculos quando se solicita informação para que o que se escreve tenha sentido e reproduza o mais fielmente possível a realidade.

Vem isto a propósito de nos termos proposto (tentar) traçar uma radiografia das equipas que competem na Liga Allianz e perceber as suas disparidades e extremos. uma vez que sabemos, por experiência própria, que a realidade não é igual para nenhuma equipa. Cada qual tem as suas características, enquadramentos completamente diferentes nos clubes que representam e que são mais as dificuldades encontradas que as facilidades oferecidas.

Mas isto é o nosso conhecimento, empírico e sem a validação das equipas. Não é neste contexto que desejamos traçar a tal radiografia.

Começamos a 20/09/2017 a solicitar um conjunto de informação que nos parece que não tem nada de confidencial (se a quiséssemos saber, acreditem que a saberíamos por várias vias, mas entendemos que não é esse o caminho).  A 21/09/2017 pedimos a colaboração ao Portal do Futebol Feminino no envio do nosso pedido para todas as equipas da Liga Allianz, dado que não possuíamos os contactos de todas. Entre 25 e 29 de setembro, voltamos a solicitar a informação. Pelo caminho, através das paginas das equipas no Facebook fomos pedindo os contactos e a remeter o pedido, novamente. Finalmente, a 09/10/2017, voltámos a importunar quem nos pode ajudar.

O que conseguimos até agora: metade das equipas da Liga Allianz já nos disponibilizou a informação solicitada. Agradeço desde já a estas seis equipas as suas respostas. Não o farei, neste texto, individualmente pois quero acreditar que ainda teremos oportunidade de receber a informação de mais clubes e, nessa altura, farei o agradecimento devido e personalizado.

Se podia traçar a tal radiografia com estas seis equipas? Podia, a informação que já dispomos é tão rica que já seria uma aproximação à realidade. Estatisticamente falando seria uma realidade significativa dado que já dispomos de 50% da amostra total. Melhor que nas últimas eleições autárquicas.

Mas, vamos aguardar mais um tempo, aproveitando que a Liga Allainz vai ter uma paragem de duas semanas acreditando que os responsáveis, dirigentes e/ou treinadores terão mais disponibilidade para nos auxiliarem.

Se, porventura alguma das individualidades acima citadas ler este texto e considere que não teve conhecimento no nosso pedido agradeço-lhes de imediato que possam remeter-nos a informação para o endereço eletrónico passesemprofundidade@gmail.com.
Deixo-vos o texto que foi remetido.

"Caríssimos,

Em conjunto com a Anabela Mendes, decidimos escrever/pensar sobre o futebol feminino nacional e partilhar com todos que nos queiram acompanhar neste desafio. Também esperamos que se tiverem alguma ideia de algum tema que considerem pertinente nos façam chegar  (https://passesemprofundidade.blogspot.pt/). Acima de tudo queremos que o que escrevemos, quando não forem opiniões pessoais, tenha rigor e seja o mais próximo da realidade que atualmente se assiste. 


Assim, com a finalidade de escrever um texto que trace uma radiografia sobre as diferenças existentes nas condições proporcionadas às atletas (e treinadores) entre as várias equipas da Liga Allianz gostava que me facultassem alguma informação.

Não pretendo identificar individualmente as equipas (não é essa a ideia) mas sim poder escrever sobre os extremos e sobre as diferenças atuais, bem como reportar a períodos anteriores.

Qualquer informação que me possam dar disponibilizar será tratada com todo o cuidado e não será divulgada.


Agradeço a V/ atenção na expetativa de que me possam facultar informação relativa a:

- horários de treinos e periodicidade;
- apoio clínico;
- apoio logístico do clube (disponibilização de campo de treino, material desportivo...)
- transportes (de atletas para treino e dias de jogo);
- viagem de véspera para jogos (quando aplicável);
- refeições em dias de jogos;
- patrocinador oficial.

Reforço, mais uma vez, a finalidade deste pedido e de ser efetuado a titulo pessoal e com um objetivo definido.

A vossa colaboração é fundamental pois sem ela, nada feito.

Obrigada,
Maria João Xavier"

Espero, sinceramente, que seja possível concluir com a totalidade das equipas o que pretendemos. Até porque é algo que não está feito e que poderá dar outra dimensão das diferenças entre as várias equipas que disputa a Liga Allianz.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Comunicação e divulgação - um dos grandes desafios para o futebol feminino

Vivemos a era da comunicação fácil - a maioria das pessoas tem um smartphone que lhe permite visualizar e interagir nas redes sociais.
Essa facilidade leva a que, muitas vezes, se escreva de forma precipitada, senão mesmo irreflectida, sobre qualquer assunto que apareça no visor, ou sobre sentimentos e vivências menos positivas. Ou se faça partilha de fotografias e notícias, sem que primeiro tenha havido o cuidado de averiguar quem são os autores das primeiras, e no caso das segundas a sua veracidade.
Já todas as equipas femininas têm a sua página no Facebook, algumas também no Instagram e até no Twitter. E o mesmo se passa com muitas jogadoras.
Esta é uma realidade que ajuda imenso à divulgação da modalidade, visto que ao nível dos media o caminho ainda é, como cantavam os Beatles, a long and winding road. É, portanto, uma reacção muito positiva da parte dos clubes, esta de arregaçarem as mangas e fazer eles próprios a gestão da sua imagem. E as jogadoras, ainda que não achem importante, deveriam ter uma página onde vão divulgando os conteúdos da sua equipa, partilhando o que vai sendo publicado na página, mas também fotografias, vídeos e até pequenos artigos sobre o que vão sentindo e vivendo ao longo da época.

No entanto, em ambos os casos, clubes e jogadoras, devem ter atenção sempre que partilham imagens que são feitas por terceiros:
- não amputar a imagem - um fotógrafo é um autor e, quando publica uma imagem com determinado tamanho e conceito, é porque é isso que ele viu e quis imortalizar; cortá-la é estar a desrespeitar a obra e o autor
- atribuir os devidos créditos - grande parte das fotografias tem uma marca de água, mas há muitos fotógrafos que optam por legendar a fotografia com o respectivo nome, logo isso tem de ser feito quando se partilha
- certificar-se de que o fotógrafo não tem nenhum texto a referir a proibição da partilha de imagens

Estes temas poderão ser maçadores, mas para além das questões legais, há todo um trabalho feito na sua maioria por fotógrafos amadores, que merecem o maior respeito na ajuda que dão à divulgação da modalidade. E que, convenhamos, fizeram e fazem as melhores fotografias que alguma vez a maior parte das equipas teve. Porque fazer boa fotografia de desporto não é uma coisa fácil, é preciso investimento e muito tempo de pós-produção, coisa que não está ao alcance de todos.
Num passado recente, o Jean La Fontaine (que entretanto deixou de fotografar o futebol feminino) e a Maria Garcia são dois exemplos de gente que faz coisas interessantes para ajudar o futebol feminino de forma gratuita.
Por isso, o melhor pagamento para gente como eles é respeitar o seu trabalho.