Hoje iremos abordar as três variáveis em falta, da
informação que solicitamos às equipas. Começamos pelas questões da alimentação
(o almoço em particular) nos dias de jogos.
Poderíamos assumir (erradamente) que quando as equipas são visitantes o almoço estaria incluído nas condições proporcionadas às atletas (e demais comitiva). Mas não, essa realidade não se observa em 4 equipas, quando as deslocações são mais curtas, as atletas almoçam em casa e deslocam-se posteriormente para o jogo.
Em distâncias maiores, o almoço é disponibilizado pelo clube em 9 das 10 equipas. A realidade de uma equipa é que o almoço enquanto visitante, em deslocações longas, é parcialmente suportado pelo clube.
Poderíamos assumir (erradamente) que quando as equipas são visitantes o almoço estaria incluído nas condições proporcionadas às atletas (e demais comitiva). Mas não, essa realidade não se observa em 4 equipas, quando as deslocações são mais curtas, as atletas almoçam em casa e deslocam-se posteriormente para o jogo.
Em distâncias maiores, o almoço é disponibilizado pelo clube em 9 das 10 equipas. A realidade de uma equipa é que o almoço enquanto visitante, em deslocações longas, é parcialmente suportado pelo clube.
Se os cenários descritos acima se verificam enquanto visitante, os mesmos
ocorrem enquanto visitados. As mesmas 4 equipas que enquanto visitante em
deslocação mais curtas, também almoçam em casa nesta circunstância. Uma equipa, excepcionalmente,
reúne-se para o almoço enquanto visitado. Nas restantes 6 equipas, as atletas reúnem-se para o período de almoço mesmo na
posição de visitado. Em três equipas, o almoço decorre em instalações próprias
dos clubes.
Os recursos dos clubes são limitados sabendo que em alguns esse limite não será tão curto como em outros tantos. A possibilidade de reunir a equipa previamente ao jogo à hora de almoço é sempre importante, seja na situação de visitado ou visitante. São momentos de partilha e união da equipa em torno do objetivo imediato (o jogo desse dia) mas que criam laços entre as atletas que muito podem contribuir para um ambiente saudável no seio da equipa, seja ela qual for.
Os recursos dos clubes são limitados sabendo que em alguns esse limite não será tão curto como em outros tantos. A possibilidade de reunir a equipa previamente ao jogo à hora de almoço é sempre importante, seja na situação de visitado ou visitante. São momentos de partilha e união da equipa em torno do objetivo imediato (o jogo desse dia) mas que criam laços entre as atletas que muito podem contribuir para um ambiente saudável no seio da equipa, seja ela qual for.
Se na variável "alimentação" nos deparámos com os cenários acima
descritos é quase uma relação causa-efeito que as equipas não viajam de
véspera, como se veio a confirmar. Apenas uma equipa assume que nos jogos com
deslocações mais longas viaja sempre de véspera, uma outra equipa diz que essa
decisão é tomada caso a caso e entra em consideração com a distância e as
restantes 9 equipas viajam sempre no dia do jogo, independentemente da
distância.
Que dizer? Não é a situação ideal, mas não existindo outra alternativa, não
há mais que fazer que levantar muito cedo (especialmente quando os jogos são às
15h), percorrer os quilómetros e desejar chegar nas melhores condições
possíveis.
Para terminar as variáveis que solicitamos falta abordar a questão da
existência ou não de patrocinador oficial. Nunca nossa preocupação saber os
valores envolvidos nos patrocínios das equipas.
Todavia, é relativamente simples ligar os pontos e perceber o motivo de
algumas equipas não terem ajudas de custo para combustível ou terem que ser as
atletas e comitiva responsáveis pelo transporte da equipa para os jogos e,
ainda, não existir a possibilidade de se reunirem sempre para o almoço.
Atualmente, das 11 equipas que nos disponibilizaram a informação 8 dispõe de
patrocinador oficial, uma aguarda patrocinador e 2 não têm patrocinador
oficial.
Este assunto de patrocinadores é sempre um assunto delicado. Não é de agora
que o futebol feminino (ou melhor, o desporto feminino em geral) tem enormes
dificuldades em encontrar um parceiro interessado em investir numa equipa. O
retorno não é (nem será a curto prazo) minimamente rentável. Ainda assim, com a
entrada dos ditos clubes grandes na Liga Allianz, verificou-se um aumento da
visibilidade da competição mas que não é repartida de igual modo por todas as
equipas (o que também não é novidade). As transmissões televisivas são uma
realidade, os diretos através das redes sociais também são prática comum e a
imprensa escrita começa a estar mais alerta para o futebol feminino.
Não obstante, o aumento de visibilidade (ainda) não se traduziu em melhores
condições que os cubes (ou grande parte deles) como estes desejariam.
Com a descrição e análise destas três variáveis, terminamos a partilha da
informação que nos foi disponibilizada pelas equipas. Teremos ainda um texto de
considerações finais onde procuraremos deixar algumas reflexões sobre este nosso desafio.