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terça-feira, 19 de junho de 2018

2017/2018 - A época em revista


A época que agora terminou confirmou todo o potencial da equipa do Sporting CP que revalidou o título nacional da Liga Allianz, reconquistou a Taça de Portugal e adicionou a estes troféus a conquista da Supertaça, tendo sempre como adversário direto o SC Braga.

A época começou bem cedo para o Sporting CP com a participação no mini torneio de qualificação para a UEFA Women's Champions League (UWCL), realizado em Budapeste, Hungria. Nesta primeira participação a equipa verde e branca não conseguiu passar à fase seguinte, após ter perdido o jogo inaugural.

Internamente, a época começou a 3 de setembro com a realização da Supertaça tendo como equipas os suspeitos de sempre, Sporting CP e SC Braga. O jogo, analisado na altura, valeu pela emoção e incerteza do resultado, especialmente quando o SCP empata já em período de compensação e leva a decisão para prolongamento. Nestes 30 minutos, o SCP revelou-se melhor a todos os níveis o que não é de estranhar dado que nesta altura já tinha realizado jogos altamente competitivos como os que são os do MT da UWCL. Este foi talvez em toda a época o jogo em que o SC Braga esteve mais perto de derrotar o Sporting CP e conquistar o seu primeiro troféu, desde que regressou à modalidade.

A Liga Allianz muito cedo ficou decidida contrariamente ao que os treinadores sempre deram a entender (o que se percebe, há que motivar as jogadoras e manter os adeptos em redor das equipas). Ao triunfar em Braga, na 3ª jornada (30 de setembro 2017), a equipa leonina deu um passo de gigante rumo ao bi campeonato, como viria a acontecer. O empate verificado em Vila Verde pelo SC Braga na 6ª jornada aumentou a diferença pontual para 5 pontos, sendo que a 5 de novembro a Liga Allianz estava entregue. Para poder aspirar a mudar este cenário o SC Braga teria que ter feito muito mais no jogo em Alvalade, mas o jogo foi muito pouco emotivo.

Uma palavra de reconhecimento a todas as outras equipas que participaram na Liga Allianz, que lutam com "armas" desiguais quando comparado com estas duas grandes equipas. Nem o Estoril Praia, que se reforçou e bem para os lados de Benfica conseguiu fazer mossa pese embora o empate alcançado quando recebeu o Sporting CP. A diferença de argumentos é abissal e assim irá manter-se (ou até mesmo aumentar).

Admito que este texto peca por não ter uma abordagem ao Campeonato de Promoção. Não porque seja uma competição menor mas por manifesta falta de disponibilidade para acompanhar estes jogos. Sei, todavia, que há muitas jogadoras com enormes potencialidades e que aguardam a sua oportunidade para dar o salto para uma equipa de nível superior.  Deixo o desafio a quem segue esta competição para relatar as incidências da mesma. Até porque a conquista do título por parte da Ovarense está envolta em grande polémica e seria importante que tudo ficasse devidamente esclarecido em nome da verdade desportiva.

A Final da Taça de Portugal, disputada no final de maio foi outro espetáculo fantástico. Mais uma vez, a vitória sorriu ao Sporting CP, já no prolongamento, depois de um jogo em que o SC Braga viu um golo ser anulado (e bem) pelo VAR e dispôs de várias oportunidades flagrantes para se adiantar no marcador. O disparo a mais de 30 metros da Diana Silva só parou no fundo das redes da Rute Costa.

Umas notas finais para a seleção feminina. A eliminação da fase final do Campeonato do Mundo de 2019, em França ficou consumada no passado dia 8 de junho, com a derrota em Florença, contra a Itália. Portugal iniciou esta caminhada com a moral em alta depois da participação história no EURO 2017, na Holanda. O grupo não se antevia fácil mas permitia efetivamente sonhar com a qualificação. A derrota no jogo inaugural, contra a Bélgica, foi um enorme balde de água fria mas nada estava perdido. Portugal retomou a senda vitoriosa impondo uma goleada à Moldávia e ganhava alento para o jogo contra a Itália, realizado no Estoril. Se há jogo que em que a sorte não protegeu Portugal e nada quis connosco foi este. O pragmatismo italiano voltou a fazer das suas.

Pelo meio, Portugal realizou um brilhante percurso na Algarve Cup, garantindo um 3º lugar nunca antes alcançado e mostrou toda a sua evolução a países que normalmente não se cruzam no nosso caminho. As opiniões foram unânimes mas esta foi a que eu melhor retive.

Agora é tempo de recuperar e recarregar baterias. As exigências da próxima época estão aí à porta. O Sporting CP é o primeiro a entrar em ação com a participação, novamente, no mini torneio de qualificação para a UWCL, logo no inicio de agosto (a época será longa).

Para a próxima época teremos outros motivos de interesse e que vão aumentar seguramente a visibilidade do futebol feminino nacional. Refiro-me, especialmente, ao arrancar da equipa do SL Benfica e das suas legitimas aspirações a chegar à final da Taça de Portugal.

Mas sobre isto, falaremos noutra oportunidade.

Agora é tempo de apoiar a nossa seleção maior no Mundial da Rússia.

Boas férias.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Conseguirá o futebol feminino mover multidões?



Nas últimas semanas decorreram vários jogos de relevo pelo mundo fora e que foram noticia não só pela importância das respetivas competições mas sim pelo número de espectadores que se deslocaram ao estádio para assistir ao vivo e a cores aos vários jogos.

Quem é que não se lembra da final do Campeonato do Mundo de 1999, entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China, realizado nos EUA e que teve uma assistência de 90 185 espetadores?

Mas se a nível de selecções já havia registos bastante animadores sobre o número de espectadores (basta recordar os jogos da Holanda no seu país para o EURO 2017 e mais recentemente num dos jogos de qualificação para o Mundial 2019), a nível de clubes não é frequente ter-se informação tão detalhada. De forma que quando é divulgado que o jogo que iria atribuir o título de campeão da Liga MX Femenil (México) teve uma assistência de 51 211 espetadores no estádio, a surpresa é enorme (pelo menos para mim foi). Mas não se ficou por aqui dado que a Final da Taça de Inglaterra entre o Chelsea e o Manchester City levou ao Estádio de Wembley 45 423 adeptos. É obra, há que reconhecer.

Internamente, não andamos longe do que se vai vendo pela Europa fora. O aparecimento de equipas como o Sporting CP e o SC Braga veio dar à modalidade um impulso (e destaque) nunca antes observado bem como fez regressar a Portugal um conjunto de jogadoras que evoluíam em equipas estrangeiras e, com elas uma melhoria significativa na qualidade dos jogos. Aliás, os jogos do Sporting CP realizados em Alvalade representam as maiores assistências registadas na Liga Allianz e ambas as finais da Taça de Portugal, entre o Sporting CP e o SC Braga, as maiores assistências no nosso futebol feminino (mais de 12 000 e 11 714 espetadores em 2016/2017 e 2017/2018, respetivamente). Pode parecer uma tremenda injustiça para as equipas que andam há décadas a lutar pelo futebol feminino nacional, mas a mercado funciona assim mesmo. Espero que consigam crescer também com este destaque que agora se observa. Seria de elementar justiça.

A juntar a esta assistência no estádio, não podemos negligenciar os números fantásticos da assistência através da RTP 1, com mais de meio milhão de espetadores. Para a próxima época teremos mais uma equipa a contribuir para esta dinâmica, o SL Benfica, que mesmo entrando pelo Campeonato de Promoção vai apostar bem forte para chegar à final da Taça de Portugal no ano de estreia.

Mas, como surgem estas assistências pouco usuais no futebol feminino? Bom, isso pode ser explicado de várias perspectivas mas a partir do momento em que a FIFA reconhece que o futebol feminino é o futuro cria-se uma nova marca que, para ter sucesso, tem que ser apetecível comercialmente. Tomando por exemplo Ligas tão competitivas como a alemã, inglesa e francesa, regra geral, são equipas destas ligas que discutem o apuramento para a Final da UEFA Women's Champions League (UWCL) até às últimas eliminatórias (este ano estiveram nas meias-finais 2 equipas inglesas, Chelsea e Mancherter City). A final deste ano, em Kiev, disputada entre o Lyon e o Wolsburgo teve uma assistência acima dos 11 000 espetadores. 

Quem se recorda da Final disputada, em 2014, em Lisboa? Foram 11 217 os espetadores que se deslocaram ao Estádio do Restelo para assistir a três espectáculos num só... A vista fenomenal que o estádio proporciona sobre Lisboa, a final entre o Wolsburgo e o Tyresö FF e no final foram brindados com um concerto do Anselmo Ralph.

Mais recentemente, o presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, afirmou que a final da UEFA Women's Champions League irá tornar-se num dos pontos altos do calendário por direito próprio. Tanto é que a edição de 2017/2018 foi a última em que ambas as finais desta competição se disputaram na mesma cidade.

Se num dado momento a fórmula foi importante para dar impulso à final feminina, atraindo mais comunicação social e espetadores (uma vez que se disputavam com um dia de intervalo, feminina à quinta-feira e a masculina ao sábado), atualmente torna-se cada vez mais complicado conseguir logisticamente acomodar os milhares de adeptos que se deslocam massivamente para as cidades onde se disputam as finais. Mas esta separação permite, especialmente, promover cada vez mais a final feminina e negociar direitos (televisivos, por exemplo) individualmente sem estar incluída no pacote negociado para a final masculina.

É, sem dúvida, um avanço tremendo e uma mudança na forma de pensar (e mesmo negociar). A cidade de Budapeste será o palco para a final feminina de 2018/2019 enquanto a masculina será realizada em Madrid.

Não só em Portugal se assiste à entrada dos chamados clubes grandes no futebol feminino. Na vizinha Espanha apenas o Real Madrid continua resistente mas os seus maiores rivais (Barcelona e Atlético de Madrid) têm equipas que dão cartas pela Europa fora. Também de Inglaterra chegam boas noticias, com a criação de equipa feminina no Manchester United de forma a dar continuidade ao projeto de formação que tão boas jogadoras têm formado para depois serem contratadas por outras equipas, que agora serão adversárias. Mais recentemente, boas novas de Itália com o Milan a comunicar a intenção de criar uma equipa feminina (através da aquisição dos direitos desportivos do Brescia) e, com toda a certeza, discutir taco a taco as várias competições com a Juventus.

Sejamos honestos, são os clubes grandes que movem multidões, que chamam espetadores aos estádios e "exigem" mais atenção por parte das Instituições que regem o futebol feminino. A FIFA e a UEFA viram e perceberam rapidamente que há um novo filão a explorar (e bem) mas isso só ocorre porque o que se traduz dentro do terreno de jogo são espetáculos de enorme qualidade técnico-táctica, através de jogadoras com capacidades desportivas elevadas, capazes de fazer maravilhas com a bola e assim captar e cativar os adeptos de futebol. Se assim não fosse, o futebol feminino não se tornaria numa marca apetecível.

Sim, o futebol feminino vai ter destaque por si só e vai mover multidões!

Porque fez por merecer esse destaque!

Porque a qualidade dos jogos e as suas jogadoras assim o exigem!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Em que medida a menor competitividade interna poderá levar a perda de competitividade externa, tanto a nível de clubes como de selecção?

O título do texto de hoje é resultado de um comentário que foi colocado na nossa página do facebook. A questão é, sem dúvida, pertinente. Na altura, a resposta dada foi muito objetiva, "no limite, a falta de competitividade interna poderá condicionar, no futuro, o desempenho dos clubes nas competições europeias (UWCL) e das seleções nas fases de qualificação para as grandes competições". Esta afirmação pode, efetivamente, tornar-se uma realidade, mas só mesmo no limite e se ocorrer alguma catástrofe com o futebol feminino nacional. Pelo menos no que às seleções diz respeito. Aos clubes a realidade pode ser outra.
 
Vamos por partes começando pelas competições externas de clubes. Atualmente, para equipas femininas apenas se disputa a UEFA Women's Champions League (UWCL). Portugal esteve representado desde a primeira edições (ainda designada de Taça UEFA), no longínquo ano de 2001/2002, pelo Gatões FC. De todas as participações, em apenas uma das ocasiões se logrou passar à fase a eliminar, através do Ouriense, na época 2014/2015. 

Na época passada, o representante nacional foi o Sporting CP e, no seu ano de estreia, também não conseguiu passar à fase a eliminar. Esteve a um ponto de o conseguir mas a derrota no primeiro jogo contra a equipa BIIK-Kazygurt, do Cazaquistão não permitiu uma estreia em pleno. O Sporting sofreu o golo da derrota de uma jogada de bola parada (aliás, como sofreria outro semelhante na final da Supertaça desta época, contra o SC Braga). 

Podemos tirar várias conclusões mas a mais imediata é que nos jogos internos, excluindo os jogos com o SC Braga, o Sporting CP (o mesmo se aplica ao SC Braga) não é colocado a este tipo de exigências. As equipas poucas situações de perigo conseguem criar em jogo corrido e mais dificilmente têm jogadas de bola parada. De forma que, o que se treina (e acredito que é ensaiado vezes sem conta) não é o mesmo que encontramos em situação de jogo real. Mesmo imaginando que qualquer destas equipas pode ter acesso facilitado a jogos treino com os escalões de formação (masculina) do clube.

A falta de competitividade da atual Liga Allianz não permite ao Sporting CP nem ao SC Braga terem situações de exigência elevada para solucionar em contexto de jogo, exceto quando jogam entre si. E nestes casos, o que falhar menos e estiver mais inspirado, será o vencedor. 

A nível de seleções, realisticamente, a seleção AA feminina começou a ter um incremento na sua capacidade competitiva e a ter resultados desportivos consistentes quando as jogadoras procuraram outros países para continuarem as suas carreiras desportivas (com maior expressão a partir da época 2010/2011). As exigências competitivas de qualquer outra liga (espanhola, francesa, alemã ou  inglesa) não são comparáveis com a nossa Liga pelo que as jogadoras foram "obrigadas" a melhorar as suas capacidades físicas, técnico-táticas  e com isto efetuaram um upgrade na qualidade e capacidade nos jogos das seleções. Adicionalmente, a própria FPF, a partir da entrada da Direção atual, presidida pelo Dr. Fernando Gomes, melhorou consideravelmente as condições para o crescimento das seleções sendo exemplo disso o maior número de estágios e jogos particulares por época, não só na seleção AA mas também nas seleções jovens. É do conjunto destas duas situações que se começa a observar a evolução sustentada da seleção AA que culminou no histórico apuramento para o EURO2017.

Não sei se têm ideia mas das 25 convocadas inicialmente para essa competição, apenas 3 não representaram as seleções jovens nacionais (Amanda da Costa, Ana Leite e Suzane Pires – todas luso descentes). Além desta participação, as seleções femininas dos escalões de formação já tinham alcançado fases finais. No EURO 2012, no escalão sub 19 participaram 8 atletas (Mónica Mendes, Matilde Fidalgo, Vanessa Marques, Tatiana Pinto, Fátima Pinto, Andreia Norton, Diana Silva e Jéssica Silva). No EURO 2013, escalão sub 17, esteve presente a Diana Gomes. A espinha dorsal que constitui a atual seleção nacional de futebol feminino AA de Portugal começou a construir-se no longínquo ano de 2003 quando as atuais internacionais começaram a integrar a seleção sub 19, por onde todas passaram (excluindo as 3 referidas anteriormente). Dez anos mais tarde (2013), começa a atividade da seleção sub 17 e sub 16. Já no corrente mês deu-se o pontapé de saída da seleção sub 15.

Das atletas que integravam a convocatória inicial somente 5 prosseguem a sua carreira além fronteiras e continuam a ser "expostas" a campeonatos competitivos e de exigência elevada: Cláudia Neto (Alemanha), Carolina Mendes e Mónica Mendes (Itália), Raquel Infante (França) e Jéssica Silva (Espanha). Outras regressaram a Portugal, invariavelmente para o Sporting CP (Tatiana Pinto, Fátima Pinto, Ana Borges, Patrícia Morais, Carole Costa e Ana Leite) ou para o SC Braga (Dolores Silva, Laura Luís e Andreia Norton).

O futuro da nossa seleção AA está assegurado. O número de jogadoras cresce ano após ano, cada vez mais equipas apostam na formação desde escalões mais baixos permitindo aumentar a margem de recrutamento das jogadoras com mais qualidade e capacidade para as seleções mais jovens. Mas a questão da pouca competitividade da Liga Allianz também se coloca nas competições de sub 17 e sub 19. Será, então, que está assegurado o nível da competitividade que agora observamos e que tão bons resultados têm alcançado? Teremos que aguardar para obter a resposta a esta questão.

Uma coisa é certa, os grandes clubes não vão conseguir absorver todas as jogadoras de qualidade que estão a aparecer pelo que se poderá antecipar uma melhoria da competitividade na Liga Allianz, com a incursão de algumas destas jogadoras em outras equipas que evoluem na referida competição. 

Mas isto faz-me lembrar uma pescadinha de rabo na boca. As jogadoras vão começar (e bem) a exigir mais e melhores condições. As equipas, excluindo o Sporting CP e o SC Braga, podem não dispor da capacidade para proporcionar essas condições... que vão fazer? Deixam de jogar? Provavelmente irão tentar a sua sorte além fronteiras e voltaremos ao início... continuará a Liga a ser decidida a dois. Ou a três, à distância de 2 épocas, com o anúncio da entrada do SL Benfica já na próxima época no Campeonato de Promoção. Creio que uma das próxima estratégia para aumentar o sucesso e competitividade da Liga Allianz terá que passar, forçosamente, por dotar os clubes com mais e melhores condições de forma a que possam acomodar os pedidos das jogadoras e, desta forma, evitar a sua ida para o estrangeiro. É fácil de concretizar? Naturalmente que não, senão já estaria em prática! Mas, não se pode esperar que seja a FPF a resolver todos os problemas. Cabe aos clubes também apresentarem propostas e sugestões em sede própria.

Um exercício rápido para finalizar: quando começou a seleção AA masculina a conseguir obter resultados de elevado nível e classificações honrosas que terminou, para já, com a conquista do EURO2016? (nota: do EURO1996, apenas falhou a qualificação para o Mundial 1998, disputado em França. De então para cá marcou presença em todas as fases finais de Campeonatos da Europa e do Mundo). 

Perceberam onde quero chegar? Isso mesmo, quando os nossos melhores jogadores (a geração de ouro e as que lhes seguiram) começaram a ser contratados para clubes que disputam campeonatos bem mais competitivos que a Liga NOS, com outras exigências e múltiplas competições.

Que o futebol feminino nacional possa continuar a sua curva ascendente.
Continuação de Boas Festas!